Criada em 2005, a OBMEP (Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas) e o seu crescimento colocaram as competições científicas no centro da pauta nacional de educação. Em pouco mais de uma década, a OBMEP alcançou quase 18 milhões de alunos e mais de 47 mil escolas, tornando-se a maior olimpíada estudantil do mundo. Nesse período, tem promovido a descoberta de inúmeros jovens talentosos e a melhoria do ensino da Matemática no Brasil. Concursos do gênero existem no país desde os anos 1970, quando foi lançada a OBM (Olimpíada Brasileira de Matemática), por iniciativa da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Assim, nos últimos doze anos, duas competições públicas nacionais coexistem: a OBM e a OBMEP.
Em 2017, essas duas olimpíadas serão integradas numa única e grande competição, realizada em duas fases. O objetivo maior é racionalizar o uso dos recursos humanos e financeiros.
O que muda para as escolas públicas?
Absolutamente nada. O número de medalhas reservadas a escolas públicas permanecerá inalterado, e as provas continuarão a ser elaboradas pela comissão atual, com qualidade reconhecida por todos. As inscrições serão gratuitas e feitas como sempre foram.
E para as escolas não-públicas, o que muda?
Essas escolas ganham o direito a inscrever seus alunos na olimpíada, mediante o pagamento de uma módica taxa, destinada a cobrir os custos de logística da competição. As regras, a inscrição e a participação nas duas fases serão as mesmas da OBMEP para as escolas públicas. Haverá um número de medalhas destinado aos alunos das escolas não-públicas.
A OBM continuará existindo?
Sim. A OBM será uma competição distinta, com sua própria premiação. A partir de 2017, passará a consistir de uma única fase (exceto no nível universitário), tendo como principal meta a seleção dos jovens que representarão o Brasil em olimpíadas internacionais.
Como podemos saber mais?
Informações detalhadas estarão disponíveis em breve neste site e no site da OBMEP (www.obmep.org.br).