A equipe brasileira conquistou duas medalhas de ouro e duas de prata e com este resultado consolidou a primeira posição na classificação geral na 38ª Olimpíada Ibero-americana de Matemática (OIM), que foi disputada até hoje (12) no Rio de Janeiro.
Luis Felipe Pestana Giglio e Matheus Alencar de Moraes, ambos do Ceará, conquistaram as medalhas de ouro, ambos empatados com 40 pontos (máxima pontuação da competição), enquanto Leonardo Henrique Fakhreddine Maldonado e Felipe Makoto Shimamura Silva, ambos do São Paulo, ganharam as medalhas de prata, com 30 pontos cada. Os líderes da equipe foram Luize D’Urso e Pablo Barros, ambos do Rio de Janeiro.
Um total de 82 estudantes de 23 países competiram resolvendo problemas de matemática. Ao todo foram distribuídas sete medalhas de ouro, 15 de prata e 22 de bronze. Na classificação extraoficial por países, as três primeiras posições foram obtidas pelas equipes do Brasil com 140 pontos, Espanha com 135 pontos e México e Peru, ambos com 115 pontos. A Taça Porto Rico foi para e equipe da Espanha, por ter sido o país com maior progresso nas últimas três edições da competição.
Os estudantes que conformam a equipe do Brasil foram selecionados para representar o país por meio do processo seletivo que considerou, além dos resultados alcançados na 44ª Olimpíada Brasileira de Matemática, o desempenho obtido na IMO 2023 e na prova de seleção. Confira o regulamento do processo seletivo.
Sobre a competição
Desde 1985, quando iniciou sua participação na Ibero-americana, o Brasil já conquistou um total de 140 medalhas. Na competição participam os países da América Latina, Espanha e Portugal. O evento tem como objetivo principal fomentar o estímulo entre os jovens da região ibero-americana no aprendizado da matemática.
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